segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Lula e o feitiço que virou contra o feiticeiro

Colagem de fotos da Internet
Há um ditado popular que diz: o feitiço, geralmente, vira contra o feiticeiro.

Faltando um ano para as eleições presidenciais, Lula consolida-se, cada vez mais, como o candidato do povo, para a tristeza de alguns segmentos da esquerda, o ódio dos setores conservadores e elitistas e o desespero da cleptocracia no poder.

Qualquer analista político minimamente honesto, que queira compreender o Brasil como nação, ou seja, pensar os valores relativamente homogêneos e os sentimentos de pertença do povo brasileiro (não das elites que tentam dominar a narrativa acerca da nossa história e cultura), deve considerar o papel desempenhado por Lula nas representações sociais, culturais e valorativas que povoam a alma do brasileiro.

As pesquisas de intenção de votos para presidente dão cerca de 30% para Lula. E o PT tem 20% da preferência do eleitorado. Quase o dobro da soma dos partidos que estão em segundo e terceiros lugares. Concordemos ou não, essa é a realidade no momento.

Quanta notícia ruim para o bando golpista e seus financiadores e apoiadores daqui e lá do norte.

Todos os detratores de Lula estão muito piores que ele na avaliação dos eleitores. A camarilha de tucanos e peemedebistas encontra-se no submundo da política: em intenções de votos espontâneas seus candidatos não chegam a 1%. Outro ditado diz que “quem com o ferro fere com o ferro será ferido”.

A mídia tradicional nativa, principal produtora de fake news sobre política, apoiadora de primeira hora dos regimes de exceção, é um fiasco quando comparada à mídia liberal-democrática internacional.

E os segmentos justiceiros do judiciário revelam-se apodrecidos. A hipocrisia daqueles que desejam fazer justiça utilizando-se de convicções político-partidárias é desnudada cotidianamente. Quem gosta de ostentar discursos sobre virtudes é porque delas é carente. Afinal, o virtuoso não carece de ostentação.

E a viagem que Lula ao nordeste? Não adianta negar o óbvio: é, simplesmente, consagradora. Como estampou o jornal The Guardian, "ele continua sendo o presidente brasileiro mais popular em décadas, se não na história do país."

O carisma de Lula, algo que falta a todos outros líderes políticos da esquerda à direita, está nas fotos e vídeos da caravana disponíveis nas redes sociais. Com globo ou sem globo, o país e o mundo acompanham com atenção a saga do ex-presidente. E não adianta esbravejar!

Ao contrário dos Bolsonaros e Dórias - filhotes dos usurpadores da democracia que querem ganhar no grito -, Lula aparece nas imagens sereno e acolhedor; sem vociferar. Um líder que entende o que o povo deseja. E o recíproco parece ser verdadeiro.

As imagens de Lula no nordeste revelam que ele continua um fenômeno junto ao povo.

Apesar de atacado sem trégua e piedade pelas elites e pela mídia tupiniquim, setores historicamente antidemocráticos, Lula se reafirma enquanto líder político; consolida-se como símbolo de resistência e luta pela democracia e cresce na preferência e nas intenções de voto. 

Os capatazes da Casa Grande que açoitam cotidianamente Lula são os mesmos que massacram e tripudiam a população. Parece que essa percepção aproxima o líder das multidões.

A história de Lula é duplamente capturada: pelo povo, que vê nele um líder, capaz de oferecer coragem, esperança e fé para a superação das mazelas deste país. E pelas elites, que enxergam nele um verdadeiro monstro a impedir seus intentos.

Independentemente de seus vícios, Lula é vitorioso. Mesmo sendo constrangido por futuras posições justiceiras, ele será o fiel da balança nas eleições de 2018.

É o feitiço a virar contra os feiticeiros.


Nenhum comentário:

Postar um comentário