domingo, 26 de fevereiro de 2017

BH e o #ForaTemer:


Um dos principais QG's é a Casa do Jornalista. Histórico local de luta pela democracia, pela liberdade, pela justiça social durante a ditadura. E depois da redemocratização, local de resistência, denúncias e luta de movimentos sociais, populares, eclesiais, artistas, jornalistas e lideranças de grupos vulneráveis.

Neste carnaval, congregam-se lá outros movimentos e lideranças que articulam o maior #CarnavalForaTemer do país. Somente um dos (pelo menos) seis blocos que puxam o #ForaTemer em BH distribuirá mais de um mil adesivos nestes dias de folia.


Circula pelos blocos uma faixa de mais de 50 metros de comprimento e um estandarte de 15 metros, estratégias para dar visibilidade aos grupos e agregar mais apoiadores.


Os organizadores, entre eles o Fórum Brasil Popular, também entregam carimbos com os dizeres “Fora Temer” para “tatuar” os foliões. Estima-se que a campanha “Carnaval BH Fora Temer” distribuirá cerca de 100 mil adesivos até o fim do carnaval. 


No sábado, na Savassi, área de classe média alta, um grupo de cerca de mil pessoas entoou por cerca de 5 minutos um "Lula lá, brilha uma estrela", hit que ficou famoso na campanha eleitoral do ex-presidente.


A maior festa popular do Brasil se transformando num grande grito de protesto e indignação contra Temer e sua camarilha golpista.


Pelo menos 12 marchinhas carnavalescas ironizando o bando golpistas já foram divulgadas nas redes sociais.


No carnaval, a ironia, o sarcasmo e o humor funcionam como arma de protesto político e denúncia da hipocrisia social, política e religiosa. Desde a primeira república.


Enquanto isso, os oligopólios midiáticos "fazendo das tripas-coração" para abafar o estrondoso #ForaTemer que ecoa de norte ao sul do país.


Não adianta tamponar: o rei e seu bando estão nus.

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