Pensando bem, podemos suspeitar
que agentes a serviço de interesses escusos, provavelmente dos Estados Unidos,
na PF e no Ministério Público Federal primeiro trataram de quebrar a indústria
do petróleo (e gás) e toda a sua cadeia produtiva e de alta empregabilidade,
com a desculpa esfarrapada que estavam apurando corrupção na Petrobrás.
Depois, com a falácia que
apuravam desvios ilícitos nos financiamentos de campanha eleitoral, quebraram
as indústrias da construção pesada e naval.
Agora, resolveram quebrar a
indústria da carne, uma das indústrias mais competitivas do país.
É importante esclarecer que a
formação bruta de capital (indústria pesada) juntamente com o aumento do
consumo das famílias (programas sociais, distribuição de renda) são as bases da
expansão da economia capitalista.
Recentemente, técnicos do Banco
Mundial, referindo-se ao que ocorre ultimamente no Brasil, disseram que nunca
viram a desmontagem de políticas públicas que melhoravam a economia e a vida
das pessoas pelo governo atual.
Como se não bastasse,
simultaneamente, setores da juristocracia (no MP e na PF) tratam de desmontar
as empresas.
Nos EEUU há inúmeros processos de
desvios e corrupção na indústria bélica, sem destruição dessas empresas que são
a base da economia norte-americana.
Noutra frente, a juristocracia
(com a participação de juízes e tribunais superiores) destroem a política.
E a mídia oligopolizada trata de
fazer o serviço sujo de manipular e selecionar o que deve ser divulgado e
desmobilizar as reações populares.
Há mais um elemento a corroborar
a suspeita de sabotagem à indústria nacional: segundo o ministério da
agricultura, as denúncias envolvendo o setor de produção de carne já tem mais
de sete anos. Por que, então, somente agora e neste contexto político marcado pelo
desmonte de vários segmentos nacionais foi deflagrada a megaoperação policial?
É verdade que corrupção, o desvio
de recursos públicos, as barbaridades que levam risco ao consumidor precisam
ser apurados e extirpados das práticas criminosas desse capitalismo que mata.
Mas, uma coisa é apurar a
participação de pessoas físicas em esquemas fraudulentos e puni-las nos limites
da lei. Outra coisa, é transformar operações policiais em panfletagem midiática
direcionada a acabar com o nome e a reputação das empresas, o que pode
destruí-las. E, assim, destruir também uma das bases da economia.
Os empresários americanos, da UE
e os chineses agradecem a camarilha golpista e seus sócios na juristocracia.
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